Uma matéria publicada no jornal o Estado de S. Paulo movimentou todo mercado financeiro e também de Celulose & Papel. Isso porque ele comenta sobre a dificuldade da PE (Papel Excellence) de comprar a Fibria.
O motivo seria os entraves jurídicos por conta da restrição da compra de terras por estrangeiros no Brasil.
Ah, e isso porque a Fibria já informou o mercado que recebeu mesmo uma proposta da PE.
– Vamos explicar isso abaixo!
A PE já é dona da Asia Pulp and Paper (APP) e entrou na disputa pela compra da Fibria, que, ao que tudo indica, pode ser comprada, primeiramente, pela Suzano – e a briga é grande!
A PE tem operações no Canadá e na França e anunciou recentemente a compra da Eldorado.
E no caso da Eldorado, não houve restrição porque a produtora de celulose não tem grandes áreas florestais próprias – o que é diferente da Fibria.
Então, isso aumenta ainda mais as chances da Suzano fechar o negócio milionário.
Aquisição de terras por estrangeiros
O entrave no Brasil acontece desde 2010, quando a AGU (Advocacia Geral da União) proibiu grupos internacionais de adquirir o controle de propriedades agrícolas.
O projeto libera a compra de terras por estrangeiros, em poucas palavras.
Agora, nos últimos dias, o governo tem tentado emplacar a aprovação no Senado.
Para Aldo de Cresci, que é da Frente Parlamentar de Silvicultura, a venda para estrangeiros traria insegurança jurídica aos potenciais compradores devido à legislação.
Sobre a Fibria
Atualmente, é a maior produtora de celulose do mundo, com mais de 1 milhão de hectares de florestas, das quais 633 mil hectares são de árvores de eucalipto plantadas.
Com informações do Estado de S. Paulo
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