A capacidade instalada da geração de energia da biomassa chegou a 14.630 MW, superando a geração de Itaipu e o equivalente à 9% do parque elétrico do Brasil.
Esse é um número inicial e se completa ao dizermos que em 2017, as empresas que usaram a biomassa como fonte de energia produziram mais de 25 mil Gwh para o SIN (Sistema Interligado Nacional).
Esse outro dado representa algo 7% maior do que o ano anterior – 2016.
E todas as informações são da Única (União da Indústria de Cana de Açúcar).
Zilmar de Souza é o presidente da Única e avalia os números como positivo.
A se lembrar ainda sobre os 5,5% de toda a energia elétrica consumida no país.
O potencial brasileiro
Zilmar também fala sobre o potencial da biomassa, além das outras fontes de energia renovável, no Brasil, que precisa ser melhor explorado ao longo dos anos.
A maior parte (77%) da bioeletricidade no país tem como fonte geradora as usinas de açúcar e álcool, que aproveitam o bagaço da cana.
Por outro lado, as florestas plantadas (indústria de carvão e de celulose), respondem por 22% da energia elétrica produzida pela biomassa.
Conforme os últimos dados, 378 usinas de açúcar instaladas no país usaram o bagaço e a palha da cana como fonte de energia e se tornaram autossuficientes.
Do todo, apenas 44% delas começaram a comercializar o excedente para o SIN.
“Dentro dessa conjuntura, a geração da bioeletricidade no Brasil tem um ambiente favorável para o crescimento. Mas, para que isso ocorra, é preciso implementação de uma política crível e estimulante”, diz Zilmar.
“A estimativa é que até 2022 ocorra aumento de consumo de energia no país da ordem de 4%. E se espera que esse crescimento possa continuar nos anos seguintes, favorecendo toda cadeira de biomassa”.
Fonte: Portal CanaOnline
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Source: Celulose Online