“A produção de energia pelas usinas de açúcar e álcool em 2016 e 2017 impediram a redução de 16% nos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e do Centro-Oeste”, avalia o diretor de Regulação e Tecnologia da Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Leonardo Caio.
Ele diz que toda energia proveniente da biomassa ganhou importância para o abastecimento em todo país, o que amenizou a crise existente.
Ele lembra que o crescimento dos números não impede uma implantação de uma política que facilite e incentive ainda mais a comercialização da biomassa ao SIN (Sistema Interligado Nacional).
Ele afirma que as usinas de açúcar e álcool precisam de dois pontos importantes para andarem para frente nesse sentido:
- Garantia do governo para preços competitivos,
- Compra de energia pelo sistema.
“Existe um grande potencial e temos condições, nos próximos anos, de levar o estado à 3ª posição no ranking nacional de bioeletricidade”, diz Mário Campos, presidente da Siamig (Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais).
E quanto aos incentivos, os analistas avaliam que é preciso investir na troca de caldeiras, instalação de turbinas, geradores e linhas de transmissão.
Com informações do Portal CanaOnline
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